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 Maria Cecilia de Souza Minayo possui graduação em Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978) e em Ciências Sociais pela City University of New York (1979), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) e doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1989). Desde 1997, é editora científica da Revista Ciência & Saúde Coletiva, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, e pesquisadora titular da Fundação Oswaldo Cruz. Em breve entrevista à Tempus, Minayo fala sobre os desafios para a Saúde Coletiva no Brasil e enaltece a importância do periódico.

 

 

                                                             Fonte: Revista Radis

Em breve entrevista à Tempus, Minayo fala sobre os desafios para a Saúde Coletiva no Brasil e enaltece a importância do periódico

Por Gabriela Lobato

Maria Cecilia de Souza Minayo possui graduação em Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1978) e em Ciências Sociais pela City University of New York (1979), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1985) e doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1989). Desde 1997, é editora científica da Revista Ciência & Saúde Coletiva, da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, e pesquisadora titular da Fundação Oswaldo Cruz.

A cientista social tem se debruçado sobre a área de Saúde Pública, com ênfase em Saúde Coletiva, atuando como professora, pesquisadora e orientadora. É membro do conselho editorial de 14 revistas científicas, sendo uma delas a Tempus Actas de Saúde Coletiva, produzida pelo Núcleo de Estudos em Saúde Pública do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (NESP/CEAM/UnB).

Em breve entrevista à Tempus, Minayo fala sobre os desafios para a Saúde Coletiva no Brasil e enaltece a importância do periódico.

Confira a entrevista na íntegra.

Em sua trajetória acadêmica, o que a despertou/motivou para o campo de estudos em Saúde Pública, em especial Saúde Coletiva?

Maria Cecilia Minayo: Meu campo de conhecimento, uma escolha desde muito jovem, são as Ciências Sociais. Ingressei na área de Saúde Pública, preciso confessar, por necessidade de trabalho e de “ganhar a vida”. Mas logo que entrei comecei a estudar com afinco a área, tornando-me uma cientista social da área da saúde. Porém, nunca abandonei minha área de origem, embora dialogue com a epidemiologia e com a área de planejamento e gestão.

Em sua opinião, enquanto cientista social atuante na Saúde Coletiva, quais são os principais desafios para esse campo no Brasil?

Maria Cecilia Minayo: Esse campo é desafiado em vários sentidos, e cito alguns: (a) aproximar a linguagem conceitual das Ciências Sociais das necessidades concretas de saúde da população; (b) dialogar com as outras disciplinas que compõem esse campo, que têm lógicas diferentes, buscando colaborar para abordagens interdisciplinares; (c) ser teoricamente crítico das “naturalizações” habituais dos conceitos utilizados pela área; (d) estar atento aos novos temas trazidos pelas novas tecnologias e pelas áreas biológicas, particularmente pela genética, e pelas neurociências; e (e) ao mesmo tempo, tratar questões tão antigas como a violência, a fome, a desigualdade, a privação dos direitos que afetam a saúde e a qualidade de vida. Tudo o que diz respeito à vida humana individual e coletiva deve merecer a atenção dos cientistas sociais em saúde.

Como membro do corpo editorial da Revista Tempus Actas de Saúde Coletiva, que em 2017 completa dez anos, o que a senhora tem a dizer sobre a importância desse periódico?

Maria Cecilia Minayo: A Revista Tempus compõe o acervo de publicações em Saúde Coletiva. É uma revista que cumpre os critérios exigidos dos veículos de divulgação científica, além de ser bonita e editorialmente bem cuidada. Ela cumpre o papel fundamental de oferecer espaço de compartilhamento do conhecimento construído não só na UnB, mas em todo o país. É importante que seu corpo editorial seja ambicioso ao pensar no médio e longo prazo, visando a que ela se torne uma revista de circulação internacional. Esse caminho pode ser longo e espinhoso, mas precisa ser trilhado para fidelizar os autores.

 
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