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O produto desenvolvido teve como temática a saúde mental indígena com relação ao uso de álcool

Fruto de propostas de pesquisadores e entidades que acompanham a situação de saúde dos índios em todo o território nacional, o Observatório da Saúde Indígena foi originado em 2015, pelo  Núcleo de Estudos em Saúde Pública do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (NESP/Ceam/UnB), com o intuito de promover conhecimentos e gerar ferramentas para gestão e controle social.

O produto desenvolvido teve como temática a saúde mental indígena com relação ao uso de álcool

Por Gabriela Lobato 

Fruto de propostas de pesquisadores e entidades que acompanham a situação de saúde dos Índios em todo o território nacional, o Observatório da Saúde Indígena foi originado em 2015, pelo  Núcleo de Estudos em Saúde Pública do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (NESP/Ceam/UnB), com intuito de promover conhecimentos e gerar ferramentas para gestão e controle social.

Junto a formação de uma rede nacional e internacional de pesquisadores e instituições que atuam na área de saúde indígena, o NESP coordenou o desenvolvimento de um mapeamento de núcleos que trabalham nesse campo de pesquisa. O resultado desse trabalho foi o “ranqueamento” da produção científica e técnica dos Núcleos de Pesquisa e dos seus pesquisadores.

De acordo com o coordenador do Observatório da Saúde Indígena e Doutorando em Saúde Coletiva pela Faculdade de Odontologia da UFMG, Roberto Carlos de Oliveira, o Observatório também trabalhou na área da saúde mental com o povo indígena Maxakali. Neste cenário, quem define os seguimentos representativos desses trabalhos, é a comunidade indígena. “A visão de mundo deles é diferente da nossa, precisamos respeitar essas especificidades”.Explica o coordenador a respeito do cuidado e respeito no fechamento das Cartilhas produzidas em 2016 com os índios Maxakali.

Ainda de acordo com o coordenador do Observatório, o trabalho desenvolvido obteve êxito e reconhecimento pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI/MS). “Foi pedido que replicássemos essa metodologia em outras comunidades indígenas do País”, referindo-se a experiência da produção das Cartilhas. 

O produto

A experiência metodológica alcançada pelo Observatório foi realizada com o povo Maxakali, habitantes na terra indígena situada no Vale do Mucuri, municípios de Bertópolis e Santa Helena de Minas, extremo nordeste de Minas Gerais. O produto teve como temática a saúde mental indígena com relação ao uso do álcool entre os adolescentes Maxakali e seus problemas relacionados. A cartilha é composta por desenhos produzidos pelos índios a respeito do tema discutido em rodas de conversas, abordagem utilizada como metodologia para realização da pesquisa.

O trabalho, que teve parceria com a Secretaria Especial de Saúde Indígena, no âmbito do Distrito Sanitário Especial de Saúde Indígena de Minas Gerais e Espírito Santo (DSEI-MG/ES), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Coordenadoria Estadual de Saúde Indígena da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, buscou compreender o contexto do uso do álcool e suas consequências nas comunidades indígenas. O resultado final foi a realização de um treinamento dos profissionais que atuam na atenção primária Maxakali. 

 

 

 
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