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Em reportagem publicada nesta quarta-feira, 8 de maio, o jornal O Povo, do Ceará, apresenta projetos e grupos que promovem ações de reflexão voltadas para homens agressores de mulheres, sejam condenados ou autuados pela Lei Maria da Penha, com o objetivo de conscientização e diminuição da taxa de reincidência dos agressores.

Os organizadores dos grupos defendem que, depois de cometerem agressões contra mulheres, os homens precisam se responsabilizar e entender as consequências da violência cometida. De acordo com o jornal, os resultados dos trabalhos são positivos, evidenciados por uma menor taxa de reincidência entre os participantes.

De acordo com o jornal, um mapeamento realizado por pesquisadores do Tribunal de Justiça de Santa Catarina aponta que existem 312 grupos reflexivos para autores de violência doméstica em 2020. No Ceará, há grupos nas cidades de Maracanaú, Quixadá, Juazeiro do Norte e Itapipoca.  

A publicação destaca alguns dos projetos, entre eles o Núcleo de Atendimento aos Homens Autores de Violência Contra a Mulher (Nuah), do Tribunal de Justiça do Ceará. O projeto promove reflexões sobre crenças e mitos sobre as masculinidades, o gênero e a violência contra a mulher, habilidades sociais, a Lei Maria da Penha e a auto responsabilização. Atende a 83 homens.

Já o projeto Renova, Grupo de Intervenção para Homens Autores de Violência Conjugal, é desenvolvido pelo Laboratório de Análise Experimental do Comportamento (LACCE) do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do Ceará. Atualmente, o grupo auxilia 15 homens. Em entrevista ao jornal, a professora Daniely Tatmatsu, coordenadora do laboratório, disse que empatia, assertividade, resolução de conflitos e autorregulação de sentimentos são algumas das habilidades repassadas aos participantes. Ela informou que apenas um homem do grupo de 2022 voltou a ser réu em ação penal por crime de violência doméstica.

Embora tenham se expandido pelo Brasil, as iniciativas ainda são consideradas insuficientes, diz a publicação Para o jornal, a promotora de Justiça do Ministério Público de Sergipe (MPSE), Verônica Lazar, defendeu a necessidade de políticas públicas e apoio financeiro para ampliar a disseminação desses grupos em todo o país.

As experiências sobre os grupos de apoio foram compartilhadas em palestra na sexta-feira passada, dia 3, promovida pelo Núcleo Estadual de Gênero Pró-Mulher (Nuprom) e Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional (Ceaf), do Ministério Público do Ceará (MPCE), conforme relatado pelo jornal.

 

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