Facebook-icon  Twitter-icon

 

Observatório de Saúde da População Negra busca ações conjuntas para pesquisas

 

A intenção é criar um vínculo por meio da produção de conhecimento realizada em conjunto com os movimentos sociais e pessoas que vivenciam condições de vulnerabilidade e discriminações

 

Criado em 2017, o Observatório da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra integra a Rede de Observatórios do Núcleo de Estudos em Saúde Pública do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (NESP/CEAM/UnB), em parceria com a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS), por meio do Departamento de Apoio à Gestão Participativa (DAGEP). O Observatório conta com parcerias técnico-científicas de outras Instituições de Ensino Superior e Pesquisa, organizações não governamentais, movimentos sociais, estudantes, redes sociais e comunidades.


 

A intenção é criar um vínculo por meio da produção de conhecimento realizada em conjunto com os movimentos sociais e pessoas que vivenciam condições de vulnerabilidade e discriminações

Por Gabriela Lobato

Criado em 2017, o Observatório da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra integra a Rede de Observatórios do Núcleo de Estudos em Saúde Pública do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (NESP/CEAM/UnB), em parceria com a Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS), por meio do Departamento de Apoio à Gestão Participativa (DAGEP). O Observatório conta com parcerias técnico-científicas de outras Instituições de Ensino Superior e Pesquisa, organizações não governamentais, movimentos sociais, estudantes, redes sociais e comunidades.

O coordenador do Observatório, vice-coordenador do NESP/CEAM/UnB e do Mestrado Profissional em Saúde Coletiva da UnB, Prof. Cláudio Lorenzo, ressalta a importância do grupo como parte de uma articulação mais clara entre academia e movimento social. A intenção é a criação de um vínculo por meio da produção de conhecimento realizada em conjunto com os movimentos sociais e pessoas que vivenciam condições de vulnerabilidade e discriminações.

Para o coordenador, é preciso trazer visibilidade às questões que envolvem raça e saúde no Brasil. Ele destaca a necessidade de fazer com que a produção científica sobre racismo e saúde torne-se mais acessível à sociedade como um todo, saindo assim do espaço hermético das revistas científicas e ganhando outros espaços de comunicação. "É preciso entender como o preconceito, a descriminação e o estigma funcionam como um determinante social de saúde", explicando a respeito das barreiras que os indivíduos dessa população enfrentam para uma atenção em saúde de qualidade.

 

Atividades recentes

Um dos trabalhos iniciados de forma prioritária foi a identificação de grupos de pesquisa, movimentos sociais, associações e coletivos que trabalham com a saúde da população negra nas cinco regiões do país – envolvendo 13 regiões metropolitanas –, mapeando, assim, suas ações. Desta maneira, o contato das organizações com o Observatório traz a otimização e disseminação dos trabalhos realizados de ambos os lados.

Além disso, após participarem da I Oficina de Planejamento da Rede de Observatórios das Políticas de Promoção da Equidade em Saúde para o SUS, ocorrida em abril de 2017, na qual pactuaram uma agenda de trabalhos a ser executada em 2017/2018, o Observatório reuniu-se no dia 09 de maio com a equipe de Doença Falciforme do Ministério da Saúde para planejamento de estratégias e parcerias. Firmaram-se ações em conjunto, entre elas o compartilhamento das produções do Observatório com a equipe de Doença Falciforme, o levantamento das associações de pessoas com doença falciforme no DF, o compartilhamento dos grupos de pesquisa participantes do Seminário Semeando Redes e o comprometimento do Observatório em atuar em prol do combate à invisibilidade da doença falciforme no DF.

 

Entenda a anemia falciforme

Doença falciforme é o nome atribuído às doenças causadas pela presença de uma hemoglobina anômala, chamada hemoglobina S, nos glóbulos vermelhos. Dentre as doenças desse tipo, a anemia falciforme é uma das mais conhecidas, consistindo em um grupo de distúrbios hereditários em que os glóbulos vermelhos assumem o formato de foice. As células morrem prematuramente, causando uma escassez de glóbulos vermelhos saudáveis (a anemia), e podem obstruir o fluxo sanguíneo, causando dores, infecções e fadiga. A doença, com prevalência média de 1 entre 380 nascidos vivos nos afrodescendentes nas Américas, é genética, incurável e com alta morbimortalidade.

 

Fontes: https://www.hemoce.ce.gov.br/index.php/2013-10-10-17-50-48 

https://www.aafesp.org.br/o-que-anemia-falciforme.shtml

https://www.gstatic.com/healthricherkp/pdf/sickle_cell_anemia_pt_BR.pdf

 
observarh2
 
 
Observatório da Saúde Indígena
 
Saúde LGBT
 
oiapss2
 
Educação, Equidade e Saúde
 
Estudos Comparados
 
Rede de Observatórios em Saúde e Equidade
 

Tempus

Tempus – Actas de Saúde Coletiva

ISSN 1982-8829

  • Use of therapeutic offices involving reading and dynamics as proposals for multiprofessional action in CAPS

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...