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O Observatório da Saúde da População Negra, vinculado ao Núcleo de Estudos em Saúde Pública do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (NESP/CEAM/UnB), manifesta profunda tristeza e indignação pelo assassinato da ativista e vereadora do PSOL-RJ Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, na noite de 14 de março de 2018, no bairro da Lapa no Rio de Janeiro.

Mais uma tentativa de calar as denúncias de abuso policial, intervenção militar e violência que atingem as comunidades cariocas. Ao contrário do que pretendiam seus algozes, a voz de Marielle ecoa em todos os movimentos negros, de mulheres, LGBTs e organizações que lutam contra o racismo, o sexismo e as desigualdades sociais.

A execução de mais uma mulher negra simboliza o desrespeito a toda a luta de mulheres e homens negros pelo direito a uma vida sem violência. Marielle havia denunciado há poucos dias o assassinato de jovens e a truculência com que moradoras e moradores de Acari, na Zona Norte do RJ, têm sido tratados pela Polícia Militar. A ativista e política negra dedicou sua breve vida à luta antirracista e pelos direitos humanos. Sua trajetória jamais será esquecida!