Território passou por uma crise humanitária no primeiro ano do governo Lula
O Ministério da Saúde dará início nesta semana a uma capacitação de profissionais da saúde para um projeto que quer reduzir a mortalidade materna e neonatal no território Yanomami.
A pasta chefiada por Nísia Trindade dará aulas e treinamento para cerca de 70 médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem da rede local que atuam na terra indígena, por meio da Casai (Casa de Saúde Indígena) e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
O território passou por uma crise humanitária que levou à morte 363 indígenas no primeiro ano do governo Lula. A situação foi impulsionada pelo garimpo ilegal dentro do território, que explodiu durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
As principais causas de mortalidade materna entre os yanomamis são as hemorragias pós-parto, infecções puerperais e eclâmpsia —uma convulsão súbita que pode ser fatal para a mãe e o bebê.
A estratégia de capacitação do ministério vai incluir emergências obstétricas, cuidados ao nascimento, reanimação e transporte neonatal.
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