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OBTEIA participa do Fórum Internacional sobre a Amazônia

Professora Cláudia Pedrosa, representante do Observatório da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas, destaca o evento como uma agenda necessária para saúde considerando que os processos de produção e de desenvolvimento social e econômico interferem e determinam as condições ou situações de risco que influenciam o padrão e os níveis de saúde das populações

Professora Cláudia Pedrosa, representante do Observatório da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas, destaca o evento como uma agenda necessária para saúde considerando que os processos de produção e de desenvolvimento social e econômico interferem e determinam as condições ou situações de risco que influenciam o padrão e os níveis de saúde das populações

Por Tamires Marinho

Na semana em que se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, instituído em 1972 e celebrado anualmente em 5 de junho, o Núcleo de Estudos Amazônicos, do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (NEAz/CEAM/UnB), reuniu na capital do país, entre os dias 6 e 9 de junho, representantes da Amazônia brasileira e continental durante o primeiro Fórum Internacional sobre a Amazônia organizado pelo NEAz.

Formada pelos territórios da Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela, a Amazônia continental possui a maior floresta tropical do mundo que, nas últimas décadas, vem sofrendo intensos processos de desmatamento e destruição do seu meio natural, como consequência da utilização inadequada da terra e da água, excluindo povos e comunidades tradicionais e impossibilitando o acesso aos territórios e bens comuns.

Nesse contexto, o Fórum Internacional sobre a Amazônia busca abordar a produção do conhecimento sobre os processos econômicos, sociais, culturais e ambientais que têm ocorrido na região, articulando-os aos saberes populares no intuito de colaborar com o debate interdisciplinar, o intercâmbio e parcerias científico-culturais entre a comunidade acadêmica de instituições de ensino, pesquisa e extensão, de órgãos públicos e representantes de organizações não governamentais, movimentos sociais, sindicais e ambientais, povos indígenas e comunidades tradicionais da Amazônia brasileira e continental relacionados com o tema.

Considerando a relevância do tema e a experiência adquirida ao longo de quase cinco anos de atuação, o Observatório da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas (OBTEIA), vinculado ao Núcleo de Estudos em Saúde Pública da Universidade de Brasília (NESP/CEAM/UnB), esteve presente no encontro representado pela Professora Cláudia Pedrosa do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências da Saúde da UnB. Cláudia acredita que essa é uma grande oportunidade para se conhecer os diferentes olhares sobre a Amazônia brasileira e continental, a partir da experiência de professores(as), pesquisadores(as), entidades, movimentos sociais, povos indígenas, comunidades tradicionais e instituições dos países dessa região.

De acordo com a professora, os relatos apresentados durante as atividades do evento trouxeram uma pluralidade de pensamentos e ações multidisciplinares, teóricas e práticas que, certamente, instigou os participantes a pensarem como o campo da saúde coletiva deve estar ainda mais presente na construção deste conhecimento científico e na valorização destes saberes. “Esta é uma agenda necessária para saúde dado que os processos de produção e de desenvolvimento social e econômico interferem e determinam as condições ou situações de risco que influenciam o padrão e os níveis de saúde das populações”, avalia Cláudia.

A professora também destaca que diante do crítico momento político enfrentado pelo país, é imprescindível fortalecer parcerias para garantir que as conquistas realizadas até aqui sejam mantidas e seguir na luta pela preservação dos direitos sociais. “No cenário político atual, de retrocessos e riscos aos direitos sociais conquistados, a pauta do meio ambiente é prioritária na agenda da saúde e devemos, em parceria com os movimentos sociais, acompanhar e defender a implementação das políticas de desenvolvimento sustentável, de regularização fundiária que respeite os direitos humanos das populações do campo, floresta e das águas”, conclui.

 
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Tempus

Tempus – Actas de Saúde Coletiva

ISSN 1982-8829

  • Use of therapeutic offices involving reading and dynamics as proposals for multiprofessional action in CAPS

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

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