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NESP coordena ações do Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde

No dia 28 de janeiro de 2015 o Ministro da Saúde assinou a Portaria nº 28/2015, que reformulou o Programa Nacional deAvaliação de Serviços de Saúde (PNASS) e orientou as ações que foram empreendidas para a avaliação de Hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), Centros Especializados em Reabilitação (CER) e Centros Terapia Renal Substitutiva (TRS) nas 27 Unidades Federativas brasileiras. As avaliações consistiram em análise estrutural dos serviços, dos processos de trabalho, da gerência administrativa, da otimização e utilização de recursos e insumos, da gestão de estratégias para amenizar riscos e também a satisfação dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O PNASS então é uma estratégia nacional que busca institucionalizar a prática de avaliação periódica dos serviços do SUS.

O PNASS foi pautado em iniciativa intersetorial, cujo desenho metodológico foi produzido pelo Ministério da Saúde, ao passo que sua execução coube à cinco universidades públicas: Universidade de Brasília, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de Pelotas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Universidade Federal do Rio de Janeiro. A Universidade de Brasília foi convidada para executar o Programa em seis Estados: Roraima, Sergipe, Tocantins, Paraná, Bahia e Amazonas. O desafio foi cumprir o programa de avaliação em 395 unidades de saúde. A Coordenação dos trabalhos do PNASS executados pela Universidade de Brasília se deu por meio do seu Núcleo de Estudos em Saúde Pública (NESP/UnB).

 

O PNASS foi pautado em iniciativa intersetorial, cujo desenho metodológico foi produzido pelo Ministério da Saúde, ao passo que sua execução coube à cinco universidades públicas: Universidade de Brasília, Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de Pelotas, Universidade Federal do Rio Grande do Norte e Universidade Federal do Rio de Janeiro. A Universidade de Brasília foi convidada para executar o Programa em seis Estados: Roraima, Sergipe, Tocantins, Paraná, Bahia e Amazonas.

O desafio foi cumprir o programa de avaliação em 395 unidades de saúde. A Coordenação dos trabalhos do PNASS executados pela Universidade de Brasília se deu por meio do seu Núcleo de Estudos em Saúde Pública (NESP/UnB).

A equipe de coordenação formada no NESP desenvolveu a logística, acompanhamento e monitoramento da evolução da avaliação dos serviços e, também, ficou responsável pela articulação institucional e pactuação das atividades com o Ministério da Saúde. Essa Coordenação selecionou 21 avaliadores, todos egressos do Curso de graduação em Saúde Coletiva da Faculdade de Ceilândia/Universidade de Brasília. Para o cumprimento integral da avaliação que coube à UnB, foram criadas 44 rotas que guiaram as saídas de campo.

A execução do PNASS pelo NESP envolveu o trabalho de 26 profissionais, entre avaliadores, coordenadores e equipe de gestão administrativo-financeira. Cada avaliador ficou responsável por aplicar a avaliação em cerca de 10 a 12 serviços de saúde por viagem. Em média, cada saída de campo durou 12 dias, passando por 5 ou mais municípios, com deslocamentos intermunicipais, que em alguns momentos ultrapassaram a marca de 500 quilômetros.

A complexidade da execução da logística de avaliação foi um desafio cumprido com êxito, de modo que o NESP alcançou um total de 97% de unidades avaliadas. As experiências vividas e agora em processo de descrição e organização, asseguraram o compromisso da UnB\NESP com os objetivos do PNASS. Essa bagagem de resultados e experiências obtidas pelo PNASS serão incorporadas ao Observatório Ibero-americano de Políticas e Sistemas de Saúde (OIAPSS) com sede no NESP, o que valoriza a dimensão da avaliação e monitoramento de iniciativas públicas avaliadas pelo PNASS.

As produções científicas à cerca do PNASS ao se incorporarem ao OIAPSS, ganham uma dimensão internacional, pois ao mesmo tempo que o núcleo Brasil do OIAPSS, produz dados para um repositório que poderá ser utilizado pelas instituições e pesquisadores brasileiros, também cria-se a possibilidade de que outros países que compõem o OIAPSS, também possam utilizar os nossos estudos sobre o PNASS para fins de comparação e pesquisa sobre seus sistemas de saúde. A incorporação de uma frente de estudos sobre o PNASS no OIAPS fortalece a cultura de comunicação e transferência de conhecimento, que são pilares objetivos do Observatório, de modo que atores governamentais, da academia e sociedade civil, poderão ter acesso aos produtos de pesquisa sobre o PNASS. É esperado que possamos contar com parceiros nacionais e internacionais no que diz respeito ao fortalecimento das atividades de avaliação e monitoramento executadas pelos núcleos de estudo que compõem a rede OIAPSS.

Por: José Iturri De La Mata, Fábio Augusto Melo Assunção, Sérgio Ricardo Schierholt, Rodrigo Silvério de Oliveira Santos

 
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Tempus

Tempus – Actas de Saúde Coletiva

ISSN 1982-8829

  • Use of therapeutic offices involving reading and dynamics as proposals for multiprofessional action in CAPS

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

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