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Curso de especialização realiza seminário sobre Determinação social e o enfrentamento da violência contra mulheres no contexto da Lei do Feminicídio

Curso Seminário Lei do Feminicídio 

Em parceria com o Ministério da Saúde (MS) e o Núcleo de Estudos em Saúde Pública da Universidade de Brasília (Nesp/UnB), professores e estudantes do curso de especialização em Políticas Públicas e Gestão Participativa, oferecido pelo Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências da Saúde (DSC-FS/UnB), realizaram o seminário “Determinação social e o enfrentamento da violência contra mulheres no contexto da Lei do Feminicídio”. O evento ocorreu na Fundação Oswaldo Cruz de Brasília (Fiocruz-Brasília) nos dias 2 e 3 deste mês.

 

O seminário reuniu pessoas das áreas da saúde, ensino, justiça e segurança pública para discutir o tema. Em março deste ano foi sancionada a lei nº 13.104, conhecida como a lei do Feminicídio, que alterou o artigo 121 do Decreto Lei nº 2.848/1940 - Código Penal e passou a prever o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio e, o artigo 1º da Lei no 8.072/1990, incluindo o feminicídio no rol dos crimes hediondos. “Nosso objetivo era pensar ações e discutir como a lei se articula intersetorialmente, como chegará às unidades básicas, como os profissionais serão preparados para receber mulheres vítimas de violência e prevenir o feminicídio. Além disso, refletir sobre a formação das redes protetivas, de que maneira isso chegará à segurança pública, dentre outras questões”, comentou o coordenador do curso de especialização, professor Cláudio Lorenzo.

A atividade incluiu mesas redondas, grupos de discussão e práticas e vivências em saúde. A violência e o feminicídio no contexto da interculturalidade também foi discutido pelo público composto pelos cerca de 60 alunos do curso de especialização, além de outros estudantes do mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva e servidores do MS. De acordo com Cláudio Lorenzo, foram formados grupos de discussão para pensar o cotidiano dos serviços no contexto da Lei do Feminicídio. Os resultados dessas discussões foram apresentados em plenária como um produto do seminário.

Seminário Lei do Feminicídio

Jéssica Rodrigues é uma das servidoras que participou do seminário. Segundo ela, o evento foi construtivo. “É importante aprofundarmos nossas discussões sobre a relação entre violência e saúde da mulher e da sociedade em geral para pensarmos em ações de proteção e prevenção. Dentro do Ministério da Saúde há setores que trabalham especificamente com a violência, mas percebe-se que falta compreensão do que fazer com a vítima e com o autor da violência lá na ponta, que são as unidades básicas de saúde”, comentou. Outro fato destacado pela participante é que a rede de proteção é diferente em cada estado brasileiro devido aos diversos contextos culturais e geográficos, mas existe todo um movimento para garantir a notificação da violência e do feminicídio e para fortalecer o sistema “Viva”, que vai além da notificação e tenta articular a rede de proteção na área da saúde e também da assistência social.

 

Por Ádria Albarado

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Tempus

Tempus – Actas de Saúde Coletiva

ISSN 1982-8829

  • Use of therapeutic offices involving reading and dynamics as proposals for multiprofessional action in CAPS

    In view of the reformulation of the care model proposed by the psychiatric reform, the Psychosocial Care Centers (CAPS) were created through a multiprofessional team...

  • Editorial

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